interpretaçao: Abel Pintos
Esta música ganhou dois prêmios de melhor composição internacional no Festival de Viña del Mar. O primeiro prêmio foi a primeira vez que se apresentou essa canção. O segundo prêmio foi o reconhecimento à melhor música internacional dos últimos 10 anos, outorgado neste último festival em que o festival cumpria 50 anos de vida.
De acordo ao seu compositor, Victor Heredia, a canção foi composta inspirada na história que contaram os presos comuns durante uma visita dele à prisão. Os presidiários relataram o caso de um condenado que assassinou sua mulher e se encontrava preso pelas “duas condenas, a que impõe a justiça, e a da sua própria consciência”, afirmavam que ele dançava na cela com a esposa morta
De acordo ao seu compositor, Victor Heredia, a canção foi composta inspirada na história que contaram os presos comuns durante uma visita dele à prisão. Os presidiários relataram o caso de um condenado que assassinou sua mulher e se encontrava preso pelas “duas condenas, a que impõe a justiça, e a da sua própria consciência”, afirmavam que ele dançava na cela com a esposa morta
Dançando com a tua sombra
Quem poderá te amar como eu te amo amor.
Quem, pergunto eu, quem poderá te amar como eu
Sempre o dizias e me amarravas à tua pele
Com ramalhetes de beijos escutávamos cair
Sobre os tetos de chapa
A chuva de outono em abril.
Tenho essa saudade de domingo por chover
De violão quebrado, de enferrujado carrossel
Ai, Aleli, coitado de mim.
Eu te despia para ver como era o mar
E o mar se enrolava em meus desejos de voar
Íamos tão longe que esquecíamos voltar
Traía-nos o anjo cego do amanhecer
E se deitava aos teus pés
Como um gato siamês.
Tenho essa saudade de domingo por chover
De violão quebrado, de enferrujado carrossel
Ai, Aleli, coitado de mim.
Esta noite quero que dancemos outra vez
A canção que o vento nos cantava no passado
Já saberá o inferno como fazer para aceitar
Que dance em minha cela com tua sombra sem parar
Como pude matar
Quem me fazia sonhar
Tenho essa saudade de domingo por chover
De violão quebrado, de enferrujado carrossel
Ai, Aleli, coitado de mim.
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