Ricardo Arjona
De vez em mês
De vez em mês te fazes artista
Deixando um quadro impressionista
Debaixo do edredom
De vez em mês com tua aquarela
Pintas farrapos de ameixas
Que chegam até o colchão
De vez em mês um detergente
Rouba a arte intermitente
Do teu ventre e sua criação,
Pois se é natural quando és dama
Que pintes rosas na cama
Uma vez, de vez em mês.
De vez em mês
A cegonha se suicida
E aí estás tão deprimida
Buscando uma explicação
De vez em mês
O céu te rouba o milagre
O tempo te faz um calendário
De uma vez, de vez em mês.
De vez em mês
Tu me propões
Greve de fome
E eu, um pouco de imaginação
De vez em mês a lua nova
Vem roubar o que renova
E colocar outra ilusão
De vez em mês sou invisível
Pra tentar dentro do possível
Não promover seu mau humor.
De vez em mês não há quem te agüente
E é um pecado estar distante
E outro pior eu ficar aí
E mesmo com recesso obrigatório
E o céu se tornando um purgatório
Amo-te mais de vez em mês.
De vez em mês
A cegonha se suicida
E aí estás tão deprimida
Buscando uma explicação
De vez em mês
O céu te rouba o milagre
O tempo te faz um calendário
De uma vez, de vez em mês.
De vez em mês
Tu me propões
Greve de fome
E eu algo de imaginação.
De vez em mês
Teu ventre ensaia para berço
Teu humor depende da lua
E eu te amo um pouco mais.
De vez em mês
Você dá pra dormir de tarde
Teus hormônios estão de festa
E o culpável sou sempre eu.
De vez em mês
Não há mais relógio que o do teu corpo
Nem há mais luz que a que tu dás
De vez em mês.
De vez em mês te fazes artista
Deixando um quadro impressionista
Debaixo do edredom
De vez em mês com tua aquarela
Pintas farrapos de ameixas
Que chegam até o colchão
De vez em mês um detergente
Rouba a arte intermitente
Do teu ventre e sua criação,
Pois se é natural quando és dama
Que pintes rosas na cama
Uma vez, de vez em mês.
De vez em mês
A cegonha se suicida
E aí estás tão deprimida
Buscando uma explicação
De vez em mês
O céu te rouba o milagre
O tempo te faz um calendário
De uma vez, de vez em mês.
De vez em mês
Tu me propões
Greve de fome
E eu, um pouco de imaginação
De vez em mês a lua nova
Vem roubar o que renova
E colocar outra ilusão
De vez em mês sou invisível
Pra tentar dentro do possível
Não promover seu mau humor.
De vez em mês não há quem te agüente
E é um pecado estar distante
E outro pior eu ficar aí
E mesmo com recesso obrigatório
E o céu se tornando um purgatório
Amo-te mais de vez em mês.
De vez em mês
A cegonha se suicida
E aí estás tão deprimida
Buscando uma explicação
De vez em mês
O céu te rouba o milagre
O tempo te faz um calendário
De uma vez, de vez em mês.
De vez em mês
Tu me propões
Greve de fome
E eu algo de imaginação.
De vez em mês
Teu ventre ensaia para berço
Teu humor depende da lua
E eu te amo um pouco mais.
De vez em mês
Você dá pra dormir de tarde
Teus hormônios estão de festa
E o culpável sou sempre eu.
De vez em mês
Não há mais relógio que o do teu corpo
Nem há mais luz que a que tu dás
De vez em mês.
Uau! Quanta inspiração sobre o tema! Nunca me passou pela cabeça que alguém criaria algo tão romântico e denso sobre um assunto. Curioso, pois sempre vejo tratamentos irônicos, pejorativos, científicos ou acompanhados de um certo "mau humor". Sensacional essa letra, sensacional mesmo.
ResponderEliminar"De vez em mês sou invisível
Pra tentar dentro do possível
Não promover seu mau humor.
De vez em mês não há quem te agüente
E é um pecado estar distante
E outro pior eu ficar aí
E mesmo com recesso obrigatório
E o céu se tornando um purgatório
Amo-te mais de vez em mês".